quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Encolheram o Carboidrato !!!

Oi Galera do Bem-Estar.
Como eu prometi... e promessa é dívida; vou estar colocando informações sobre a South Beach.

Eu sou bastante honesta e desta forma coloco aqui todo tipo de informação, não fico pregando sobre a Dieta SB apenas informo que o deu certo pra mim e de forma consciente, acredito que cada pessoa tem que analisar se consegue ou não se adaptar a dieta e nada melhor que colocar todos os prós e contras.

Desta forma eu deixo ao critério de vcs analisar sobre a Dieta South Beach, sempre de forma realista e objetiva pois sua saúde vale muito mais.

Hoje eu não sigo mais a South Beach, porém aplico muita coisa que aprendi com está Dieta, que no meu ponto de vista é uma Reeducação Alimentar.

Achei ótima essa matéria abaixo espero que seja esclarecedorea para todos vcs.


Encolheram o Carboidrato !!!

Ele desapareceu dos cardápios americanos graças a dietas como a de South Beach e aos produtos low carbs. Por aqui, já se começa a falar no assunto. Moda ou uma alternativa saudável?

por Lílian Víverosfotos Fernando Gardinalirealização Lia Guimarães


Encolheram o carboidratoEle desapareceu dos cardápios americanos graças a dietas como a de South Beach e aos produtos low carbs. Por aqui, já se começa a falar no assunto. Moda ou uma alternativa saudável?por Lílian Víverosfotos Fernando Gardinalirealização Lia Guimarães
Você já deve ter ouvido a respeito dessa onda low carb que tomou conta dos americanos. Modismo ou não, os carboidratos deixaram de ser apenas fonte de energia e começaram a ser apontados como os principais responsáveis pelo aumento de peso. Por conta disso, viraram o inimigo número um de quem quer estar em forma. Como resultado, muitas pessoas estão banindo o nutriente da alimentação sem se dar conta das conseqüências. Querem emagrecer, sim, mas talvez desconheçam os perigos que possam estar correndo por conta de um regime tão restritivo. Portanto, antes desta tendência aportar em nosso país, que tal ficar familiarizado com o assunto?
Primeiro, é bom saber que a idéia de cortar carboidratos do cardápio surgiu há algum tempo nos Estados Unidos graças a dietas famosas como a do dr. Robert Atkins (a da proteína) e a de South Beach, lançadas em livros facilmente encontrados por aí. Segundo esses regimes, é possível afinar a silhueta com a redução deste nutriente na alimentação. Mas fazer refeições de sanduíches sem pão, deixar de lado a pizza e abrir mão da batata frita, por exemplo, parecia algo rigoroso demais para os pobres mortais acima do peso. E é aí que entra a indústria alimentícia. De olho neste filão em potencial, não demorou muito para surgir nas prateleiras dos supermercados americanos produtos com os rótulos low carbs. São mais de 600 itens entre massas, biscoitos, sorvetes, molhos, iogurtes, chocolates e até cerveja com teor reduzido de carboidratos.

No Brasil os produtos estão chegando devagarinho, mas já há indícios de que a febre também acontecerá por aqui. Para esclarecer bem o significado dessa dieta, seus prós e contras, consultamos duas nutricionistas especializadas no tema: a brasileira Mariana Del Bosco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (ABESO), e a americana Stacey Nelson, do Massachusetts General Hospital, em Boston, Estados Unidos.

Confira a seguir as respostas às dúvidas mais freqüentes sobre os low carbs...

1 Como são feitos os produtos low carbs?

Os fabricantes mexem na fórmula original do produto, reduzindo o percentual de carboidrato ou substituindo este por outro ingrediente. Por exemplo, a troca da farinha branca por soja ou açúcar por adoçantes, que podem ser aspartame, sacarose, manitol ou sorbitol.


2 Ao substituir massas, pães, chocolates e biscoitos por essas versões, é possível comê-las em maior quantidade?

Esse é um erro comum de quem faz dieta. Mesmo trocando todos os alimentos por versões light, diet ou low carb, não significa que você possa comer além da conta. Refeições moderadas e balanceadas ainda são a maneira eficaz de perder peso. "É preciso ingerir menos calorias e queimar mais", diz a nutricionista Mariana Del Bosco.



3 Então um low carb pode ser mais calórico que seu similar convencional?

Sim. Daí a fundamental importância de ler bem o rótulo do produto antes de comprá-lo. Não só essas novas opções podem ser mais caras como também possuírem mais calorias do que a versão convencional. Vale a pena se o alimento for menos calórico e contiver mais fibras.

4 Quando esses produtos vão chegar ao Brasil?

As indústrias alimentícias estão de olho nessa tendência, mas ainda não há previsão de lançamentos em larga escala. Uma das pioneiras é a Nutrilatina que já colocou no mercado o Diet Shake Carbocontrol. E a rede 10 Pastéis, que tem sede em Curitiba (PR) e franquias espalhadas por todo o país, está finalizando o desenvolvimento do pastel low carb.


5 Quantos gramas de carboidratos posso ingerir por dia?

O Instituto de Medicina da Academia Nacional de Alimentação e Nutrição dos Estados Unidos recomenda a ingestão diária de, no mínimo, 130 g de carboidratos para adultos e crianças acima de um ano de idade. Nessa quantidade estão incluídos o pãozinho no café da manhã, o arroz com feijão do almoço, frutas, legumes, biscoitos e chocolate, entre outras fontes do nutriente.


6 Qual a diferença entre carboidratos simples e complexos?

Os simples, também conhecidos como refinados, provocam mais danos à saúde, pois aumentam os níveis de triglicérides (moléculas relacionadas a doenças vasculares) e diminuem o colesterol bom. Durante o processo de refinamento, há perda de muitas vitaminas, sais minerais e fibras. Neste grupo estão açúcar refinado, pão branco, arroz, biscoitos, batatas chips, farinha branca, doces, bolos e refrigerantes. Já no segundo grupo se incluem os cereais integrais, que não perdem a película protetora do grão, rica em nutrientes, e ainda frutas e legumes. Em geral eles contêm mais fibras, que são fundamentais para o bom funcionamento dos intestinos e para a saciedade.


7 De forma mais ampla, em se tratando de uma dieta com restrição no consumo de carboidratos, há emagrecimento?

Sim. Há bons motivos para entender por que isso acontece. Em geral, os carboidratos são a principal fonte de calorias na alimentação das pessoas acima de peso. Se você reduz a ingestão deles, por si só estará cortando várias calorias e conseqüentemente os quilos a mais vão desaparecer. Outro fator é a falta de apetite. Para entender como isso acontece, é preciso saber que a sensação de fome é gerada pelo hormônio grelina. A passagem dos alimentos pelo intestino provoca a liberação de um outro hormônio conhecido pela sigla PYY. O balanço entre esses dois hormônios é que vai dar o sinal para começar e terminar uma refeição. No caso da dieta pobre em carboidratos, o organismo utiliza mais proteínas e gorduras. Pelo fato de passarem rápido para o intestino, há um equilíbrio entre grelina e PYY, que provoca saciedade em menos tempo. Uma última boa razão para emagrecer com a redução de carboidratos: eles são pura gordura! Então, quando você elimina esses nutrientes do cardápio, o pâncreas diminui a produção de insulina e o organismo deixa de estocar gordura, apenas a queima. "Só que com o tempo, na falta de gordura o organismo passa a queimar proteína, o que pode ser prejudicial à saúde", alerta Mariana Del Bosco.


8 Quem pratica atividade física não deve adotar esse regime?

Atletas e pessoas ativas precisam ficar atentas a uma dieta tão restritiva, já que a falta do nutriente vai causar cansaço, fadiga e menos rendimento durante os exercícios. Os carboidratos funcionam como a principal fonte de energia do corpo e também são importantes para dar força aos músculos e ao cérebro. Sem trabalhar na sua capacidade máxima, o metabolismo desacelera e a queima de calorias é menor em cada sessão. Por isso especialistas ainda recomendam que malhadores e esportistas tenham entre 55% a 65% de suas calorias diárias tiradas desse grupo.


9 Quais são os perigos de uma pessoa comum seguir essa dieta baixa em carboidratos?

Metabolismo preguiçoso, mau funcionamento do aparelho digestivo, fadiga, desânimo, dores de cabeça, desmaios, prisão de ventre, obstrução de artérias, mau hálito e queda de cabelo estão entre os principais sintomas da falta desse componente no organismo.


10 O que seria melhor: um regime com redução de carboidratos ou de gorduras?

A Universidade da Pensilvânia realizou uma pesquisa com os dois grupos durante um ano. Depois de seis meses, foi constatado que pessoas que seguem o cardápio com poucos carboidratos perdem peso mais rapidamente: 10 kg contra 5 kg. No final do estudo, porém, a primeira turma emagrecia com mais dificuldade enquanto os que seguiam o regime com pouca gordura continuavam a reduzir suas medidas, numa comparação de 5 kg contra 7 kg. Entre as conclusões que os pesquisadores chegaram, estão a de que o controle de calorias é o que realmente importa, já que é mais complicado se manter na dieta baixa em carboidratos por longo período de tempo. E os efeitos colaterais são piores para a saúde.




A nova pirâmide alimentar






Em 1992, o departamento de agricultura dos Estados Unidos elaborou um guia para se obter uma vida saudável em forma de pirâmide. A mensagem parecia ser 'gordura é ruim, carboidratos são bons'. O esquema era esse:

• No topo, em quantidade reduzidíssima, entravam as gorduras, os óleos e os doces.
• No patamar logo abaixo, duas a três porções de laticínios e pelo menos duas porções diárias do grupo de carnes e feijões, que incluía a carne vermelha ao lado de aves, peixes, nozes/castanhas, legumes e ovos.
• Em seguida, três a cinco porções de verduras, legumes (inclusive a batata, outra fonte abundante de carboidratos complexos) e duas a quatro porções de frutas.
• Na base, de seis a 11 porções diárias de pães, arroz, massas e cereais - leia-se carboidratos. Recentemente a Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston, resolveu rever alguns conceitos, principalmente em relação aos carboidratos, já que o consumo exagerado desses alimentos aumenta os níveis de triglicérides, moléculas associadas ao alto risco de doenças cardíacas.


Os pesquisadores chegaram, então, a uma nova pirâmide, onde os ditos cujos perdem espaço para a proteína e os óleos vegetais (que, como comprovaram vários estudos, não são vilões e sim grandes aliados no combate a problemas como hipertensão, diabetes e obesidade). Também foram acrescentadas duas outras camadas e houve mudanças no tamanho das porções. Ficou assim:

• No topo, é indicado o consumo moderado de manteiga, carne vermelha, arroz branco, batata, pães e massas. Laticínios entram em quantidades menores, uma ou duas porções somente.
• No degrau seguinte estão as aves, os peixes e os ovos, limitando-se a até duas porções.
• Abaixo vêm as nozes, as castanhas e as leguminosas, de uma a três porções diariamente.
• Dividindo o mesmo patamar estão frutas (duas a três porções) e vegetais em abundância.
• Na base, ficam os cereais integrais e os óleos vegetais (azeite de oliva e óleo de canola, entre outros), que devem ser consumidos na maioria das refeições.

Nenhum comentário: